segunda-feira, 29 de abril de 2013

Gremlins:O Pequeno Monstro


Titulo original:Gremlins
Realização:Joe Dante
Produção:Michael Finell
Argumento:Chris Colombus
Fotografia:John Hora
Montagem:Tina Hirsch
Cenografia:James H.Spencer

Elenco:Zach Galligan(Billy Peltzer),Phoebe Gates(Kate Beringer),Hoyt Axton(Randall Peltzler),Corey Feldman(Peter Fountaine),Dick Miller(Murray Futterman),Arnie Moore(Alex),Judge Reinhold(Gerald Hopkins),Polly Holiday(Ruby Deagle)

Duração:106 minutos
Data de estreia:Portugal(30 de Novembro de 1984)

História:Billy Peltzer é um adolescente que vive na pequena cidade de Kingston.Ele recebe do seu pai um novo animal de estimação chamado Gizmo mas Billy terá de respeitar as 3 regras importantes sobre Gizmo:não expo lo á luz, evitar o contacto com a água e o mais importante:não da lo de comer após a meia noite.Quando ele quebra as regras,nascem estranhas criaturas que espalham o panico na cidade.

" Bright light. Bright light."-Gizmo 


A década de 80 é sem dúvida a melhor década do cinema,especialmente em blockbusters originais mas arriscados.Vá lá,Os Salteadores da Arca Perdida,E.T,Caça Fantasmas,Robocop são grandes exemplos de uma grande era do cinema comercial.Outro dos filmes mais marcantes da década é uma estranha mas engraçada comédia sobre monstrinhos nada fofos:Gremlins.Adorava este filme em miúdo mas ao mesmo tempo,considerava o filme bem assustador.Ao ver Gremlins nos dias de hoje,leva-me sem dúvida aos bons velhos tempos onde existia alma e criatividade em Hollywood.


Eu acho que quando foi apresentada a ideia,o pessoal de Hollywood não achou que fosse um tema interessante para ser explorado no cinema mas Gremlins não aconteceria senão fosse pela influencia de Steven Spielberg.Joe Dante embarcou no projecto como realizador e Chris Colombus como argumentista e ambos criaram um verdadeiro clássico.Misturando comédia com terror,fiquei tão assustado como a rir.


Eu sempre adorei o Gizmo e acho-o bastante fofinho mas até os fofinhos tem o seu lado sombrio em forma de criaturas horrendas mas engraçadas que espalham o panico na cidade.O mais engraçado é que tem uma personalidade virada para a confusão,doces e bom cinema,por exemplo na cena onde estao a ver a Branca de Neve.Os protagonistas humanos são bons,especialmente a belissima Phoebe Gates(<3)e o Zach Galligan que estabelece uma ligação emocional com Gizmo,algo que nao existe nos filmes de hoje.Pelo menos a maior parte.


Gremlins é um verdadeiro clássico do inesquecível cinema dos anos 80 e um dos meus filmes de infancia que me marcaram para sempre.Nunca se sabe se haverá um reboot mas mesmo que isso aconteça,não terá o coração e a inocencia deste fabuloso clássico.


quarta-feira, 24 de abril de 2013

O Pianista

Titulo original:The Pianist
Realização:Roman Polanski
Produção:Roman Polanski,Robert Benmussa e Alain Sarde
Argumento:Roman Harwood
Fotografia:Pawel Elderman
Montagem:Hérvé de Luze
Banda Sonora:Woljciech Kilar
Cenografia:Alan Starski

Elenco:Adrien Brody(Wladyslaw Szpilman),Emilia Fox(Dorota),Thomas Kretschamm(Wilm Hosenfeld),Ed Stoppard(Henryk),Maureen Lipmann(Mãe),Frank Finlay(Pai),Julia Rayner(Regina),Jessica Kate Meyer(Haina),Michal Zebrowski(Jurek)

Duração:150 minutos
Data de estreia:Portugal(15 de Setembro de 2002)

História:Wladyslaw Szpilman é um jovem pianista judeu que,juntamente com sua família,é enviado para um campo de concentração nazi durante a 2ªGuerra Mundial mas é salvo por um amigo comum,sendo separado da sua familia.Szpilman tenta sobreviver aos horrores da guerra mas haverá esperança numa era maldita?

"Thank God, not me. He wants us to survive. Well, that's what we have to believe".-Wilm Hosenfeld


A 2ª Guerra Mundial foi um dos momentos mais devastadores da história da humanidade e ainda até hoje pergunto-me como há desumanidade neste mundo.Eu sempre gostei deste tema(daí ter tido sempre positiva em História)e claro,é sempre bom contar com o cinema porque explorou o Holocausto exaustivamente.Um dos mais famosos é a Lista de Schindler de Steven Spielberg mas o mais cru e comovente foi sem dúvida O Pianista do aclamado cineasta Roman Polanski.Acho que captou a desumanidade da 2ªGuerra e o sofrimento que os judeus passaram pelas mãos dos alemães nazis ainda hoje me mete nojo.


Fiquei com o coração apertado durante o visionamento do filme porque é bem honesto e frontal mas emocionalmente devastador.Daí ter perdido o Oscar de Melhor Filme para Chicago,que felizmente foi esquecido no tempo enquanto este filme fabuloso continua em alta.Sempre gostei do Roman Polanski e acho que de todos os filmes que fez,este está no topo da lista e sem ofensa para Spielberg mas acho que  A Lista de Schindler seria tal e qual como este filme se fosse o Polanski porque nunca a realidade dura da 2ªGuerra Mundial foi tão bem captada no cinema.


Um dos pontos altissimos do filme é o desempenho brilhante e comovedor de Adrien Brody como o jovem pianista judeu apanhado no turbilhão da guerra.Hoje em dia,não tem feito filmes de jeito onde pudesse aproveitar o seu talento mas Brody foi uma grande revelação que lhe valeu o Oscar de Melhor Actor(e um grande beijo na Halle Berry,grr).É um desempenho excelente de um actor que merece ter um filme deste no seu currículo.


O Pianista é uma verdadeira obra prima que não deixará ninguém indiferente.O cinema vive de histórias reais e comovente como esta mas numa era de super-heróis,é sempre bom rever um filme real com pessoas reais envolvidas em circunstancias reais mas que nunca perdem a esperança.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Clube dos Poetas Mortos


Titulo original:Dead Poets Society
Realização:Peter Weir
Produção:Steven Haft,Paul Junger Witt e Tony Thomas
Argumento:Tom Schulman
Fotografia:John Seale
Montagem:William Anderson
Banda Sonora:Maurice Jarre
Cenografia:Wendy Stites

Elenco:Robin Williams(John Keating),Robert Sean Leonard(Neil Perry),Ethan Hawke(Todd Andersen),Josh Charles(Knox Overstreet),Gale Hansen(Charles Dalton),Dylan Kussman(Cameron),Allelon Ruggiero(Meeks),James Wasterson(Pitts),Kurtwood Smith(Mr.Perry),Norman Lloyd(Mr.Nolan)

Duração:128 minutos
Data de estreia:Portugal(19 de Janeiro de 1990)

História:Em 1959,John Keating é um extrovertido professor de literatura inglesa que lecciona na prestigiada escola masculina Welton.Keating inspirará os seus alunos a tornar as suas vidas extraordinárias e perseguirem os seus sonhos e ambições.


"Phone call from God. If it had been collect, that would have been daring"!-John Keating


Bem,pelo menos na minha altura da escola,os meus professores costumavam passar filmes que até ensinavam muita coisa em vez do lixo que costumam meter hoje em dia devido ás reclamaçoes de pessoal sem qualquer gosto cinematográfico.Um dos filmes mais interessantes que vi foi o Clube dos Poetas Mortos,uma pelicula com uma fama bem extraordinária.Bem,ouvi uns murminhos por aqui e ali,nada de excitante mas vi o filme na televisão e fiquei maravilhado com a qualidade deste filme.Sim,gosto de blockbusters mas é sempre bom ver um filme que nao tenha explosões e maluquices.Até hoje,é um dos filmes mais aclamados e amados tanto pelo público como pela crítica.


Eu até me identifiquei com este filme porque era um completo desleixado na escola,apesar de ser bastante empenhado.Também vi o filme numa altura em que não sabia o que queria na vida.Após ver o Clube dos Poetas Mortos,percebi que posso aproveitar a minha vida e torná-la extraordinária.É esta a mensagem que o filme transmite.Peter Weir realizou na minha opiniao um dos filmes mais lindos e inspiradores acompanhado por uma fotografia belissima de John Seale e uma banda sonora mágica de Maurice Jarre.

Robin Williams oferece um  desempenho digno de um Óscar como o professor John Keating que tem um método pouco usual de ensino.Imaginem se todos os professores fossem interessantes como ele.Keating ajuda os seus alunos,entre eles um jovem Ethan Hawke e Robert Sean Leonard(sim o Dr.Wilson de House), a encontrarem um novo sentido na sua vida através da poesia.Uma das cenas que até ainda hoje me chocou foi a cena do suicídio de Neil,que no inicio era um rapaz alegre e confiante mas encarcerado numa prisão interior devido ao seu repreensivo pai.


Um dos meus filmes preferidos de sempre por ser inspirador e interessante.Clube dos Poetas Mortos é um dos grandes clássicos de sempre do cinema que nos ensina muita coisa e é uma história humana e real.O cinema não vive só de blockbusters mas sim de filmes reais com pessoas reais.


domingo, 21 de abril de 2013

Star Trek:O Caminho das Estrelas


Titulo original:Star Trek-The Motion Picture
Realização:Robert Wise
Produção:Gene Rodenberry
Argumento:Harold Livingston,baseado em Star Trek criado por Gene Rodenberry
Fotografia:Richard H.Kline
Montagem:Todd Ramsay
Banda Sonora:Jerry Goldsmith
Cenografia:Harold Michelson

Elenco:William Shatner(James T.Kirk),Leonard Nimoy(Spock),Deforrest Kelley(Leonard"Bones"McCoy),James Dohaan(Scotty),George Takei(Hikaro Sulu),Nichelle Nicols(Uhura),Walter Koenig(Chekov),Persis Khamballa(Ilia),Stephen Collins(Decker)

Duração:132 minutos
Data de estreia:Portugal(21 de Março de 1980)

História:Uma arma de destruição massiva alienígena aproxima-se sobre o planeta Terra.O almirante James T.Kirk regressa a uma renovada Enterprise e assume o comando da sua tripulação para fazer frente á esta ameaça.

"Each of us... at some time in our lives, turns to someone - a father, a brother, a God... and asks..."Why am I here? What was I meant to be?""-Spock



Nunca é tarde demais para seguir sagas que nunca achei alguma graça .Star Trek é uma  dessas sagas que estou a seguir com muito interesse graças ao fabuloso reboot e a Ira de Khan.Por isso,mais vale ir ao inicio de tudo e em 1979,a tripulação da nave Enterprise saltou para o grande ecran com O Caminho das Estrelas.Nada mau para um primeiro filme que se transformaria na saga de maior longevidade ao lado da saga 007.


O género de ficção científica explodiu completamente na industria graças ao sucesso estrondoso de Star Wars em 1977.Antes disso,ninguem queria saber de ficção cientifica,apesar de 2001:Odisseia no Espaço ser o mais aclamado do género.O sucesso do épico espacial de George Lucas foi crucial para que Gene Rodenberry trouxesse de volta as aventuras de Kirk e Spock que até a altura,tem ganhado uma grande e fiel legião de fas.A realização coube ao lendário Robert Wise que até foi criticado pelos fas pelo seu pouco conhecimento Trek mas esqueceram-se que ele é um veterano do género aka O Dia em que a Terra Parou.


Wise fez um bom trabalho e soube captar o espírito da série televisiva com uma história que dá seguimento á série que arrancou em 1966.Todos os actores estão de volta,especialmente William Shatner como Kirk e Leonard Nimoy como Spock,a dupla mais imprevisivel de sempre.Acho que este filme não é tão bom como o aclamado A Ira de Khan mas é uma boa aventura espacial bastante agradável.


O Caminho das Estrelas pode não ser o melhor filme da série mas serviu para satisfazer o meu apetite Trek que cresce cada dia graças ás minhas expectativas por Star Trek Into Darkness mas estou a adorar a seguir a série original.Agora entendo que Star Trek é uma saga fascinante que vai para aonde nenhuma saga se atreve a ir.


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Super-Homem II:A Aventura Continua


Titulo original:Superman II
Realização:Richard Lester
Produção:Pierre Spengler
Argumento:Mario Puzo,David Newman e Leslie Newman,baseado na banda desenhada criada por Jerry Siegel e Joe Shuster
Fotografia:Geoffrey Hunsworth e Robert Paytner
Montagem:John Victor Smith
Banda Sonora:Ken Thorne
Cenografia:John Barry e Peter Murton

Elenco:Christopher Reeve(Kal-El/Clark Kent/Super-Homem),Gene Hackman(Lex Luthor),Margot Kidder(Lois Lane),Terrence Stamp(Zod),Sarah Douglas(Ursa),Marc McClure(Jimmy Olsen),Susannah York(Lara),E.G Marshall(Presidente),Jack O´Halloran(Non),Jackie Cooper(Perry White)

Duração:127 minutos
Data de estreia:Portugal(2 de Abril de 1980)

História:Tres criminosos de Krypton são libertados da sua prisão e ao chegar a Terra,adquirem os mesmos poderes que o Super-Homem.Desconhecendo a ameaça que paira sobre o seu lar adoptivos,Super-Homem sacrifica os seus poderes para viver uma vida normal com Lois mas quando a cidade de Metrópolis encontra-se em perigo,o homem de aço terá de arranjar uma recuperar os seus poderes para salvar a cidade.

"Come to me,Superman!If you dare!I DEFY YOU!COME!COME AND KNEEL BEFORE ZOD!ZOD"!!!-Zod


Em 1978,Super-Homem foi uma verdadeira revolução no cinema e tornou-se um dos filmes mais bem sucedidos de um género que está a dominar Hollywood nos nossos dias.Foi o filme que abriu portas para o género que é um dos mais rentáveis do cinema.Não era novidade que merecia uma sequela e o Homem de Aço voltou a levantar em Super-Homem II.Das sequelas de caca que se seguiram,este é sem dúvida a melhor,apesar de ser um pouco inferior ao original.Contudo,tem tudo o que adoro no Super-Homem:a sensação de magia na arte do voo.


A sequela esteve á volta de controvérsia em termos criativos.Os Salkind decidiram despedir o homem que tornou o primeiro filme num verdadeiro clássico Richard Donner,apesar de ter filmado a maior parte da película enquanto filmava o primeiro.Contrataram Richard Lester para continuar as filmagens e até fez um bom trabalho mas na opinião,Super-Homem II seria bem mais épico nas mãos de Donner.Neste filme,os novos vilões são do mesmo planeta que o Homem de Aço e decidem escravizar os humanos mas só um homem pode-lhes fazer frente mas sacrificou os seus poderes para viver uma vida normal com a sua amada.Que imbecil.Nenhum herói sacrifica o seu dom por causa de uma pussy.


Christopher Reeve oferece mais um fabuloso desempenho como super-Homem e ele soube manter a qualidade do primeiro filme graças á sua poderosa presença como o Homem de Aço.Gostei das cenas onde ele é um mero mortal mas sabe que terá de abraçar o seu destino e defender o seu planeta adoptivo dos seus novos inimigos.Terence Stamp é memorável como o implacável General Zod e é sem dúvida um dos melhores vilões de sempre que não descansará enquanto o filho do seu carcereiro ajoelhar-se perante ZOD!ZOOOOD!!!


Super-Homem II é uma sequela bem decente do clássico de 1978 mas não desilude de todo graças á constante acção frenética que esta sequela oferece.Pessoalmente,preferia que tivesse o toque do Donner porque se isso acontece,teríamos uma saga épica e inesquecivel.Conto com o Man of Steel para trazer de volta o verdadeiro Super-Homem.






sexta-feira, 12 de abril de 2013

O Incorruptível


Titulo original:Police Story
Realização:Jackie Chan
Produção:Leonard Ho
Argumento:Edward Tang
Fotografia:Ysi Tso-Cheung
Montagem:Peter Cheung
Banda Sonora:Michael Lai
Cenografia:Oliver Wong

Elenco:Jackie Chan(Chan Ka Kui),Maggie Cheung(May),Brigitte Lin(Selina Feung),Bill Tong(Bill Wong),Yuen Chor(Chu Tao),Hark On Fong(Danny Wong),Hing Yin Kam(Man)

Duração:90 minutos
Data de estreia: 11 de Setembro de 1987

História: Chan Ka Kui é um policia designado a proteger uma testemunha que pode expor as actividades ilegais de um empresário corrupto.Contudo,a testemunha foge e Ka Kui é incriminado por homícidio.O jovem policia entra numa corrida contra o tempo para provar a sua inocencia.


Eu sempre adorei o cinema asiático,especialmente o cinema de acção.Aqueles tempos em que via filmes de kung fu nas tardes de fim de semana eram inesquecíveis e via sempre na companhia do meu pai.Também adorava os filmes de uma das maiores estrelas de acção do cinema de Hong Kong:o unico e verdadeiro Jackie Chan.Ele é provavelmente uma das figuras mais adoradas do cinema,sendo o primeiro a juntar o kung fu com a comédia.Jackie lançou em 1985 um dos filmes mais marcantes da sua carreira:O Incorruptível,um drama de acção que se tornou um dos grandes clássicos do cinema de Hong Kong.


Eu não fiquei nada desiludido com este filme.Sinceramente,não há filme do Jackie que não goste(nao curto o Medalhão,que é um lixo)mas este é um clássico Jackie:comédia ineterrupta,sequencias de lutas doentias e proezas arriscadas que só o Jackie consegue fazer.Isto sim é um filme de acção a sério que Hollywood não consegue fazer nos dias de hoje.É so super herois e o caneco.Por mim,punha de lado a merda de Hollywood e voltava aos bons velhos tempos dos filmes de Jackie Chan.


Jackie estava sem dúvida no topo da sua carreira.Não só protagoniza como realiza o filme,o que me agradou muito porque ele sabe como fazer um filme de acção a serio.Uma das mais icónicas cenas do filme é a devastadora e electrizante luta no centro comercial.+É sem dúvida um das melhores cenas de luta protagonizada por Chan e só ele poderia ter feito as suas proezas.Sim,o Tom Cruise faz também as suas proezas,o Stallone de vez em quando mas o Jackie Chan poe o seu corpo e saude em risco para agradar os fas que ele tem em todo o mundo.Ele sim é um verdadeiro herói de acção e não haverá outro Jackie Chan.


Para quem nunca viu este filme,sugiro vivamente para quem adora filmes de acção frenéticos e espectaculares.Um verdadeiro clássico de acção que mostra porque Jackie Chan é sem dúvida um dos melhores heróis de acção de todos os tempos ao lado do lendário Bruce Lee.Esqueçam as merdas americanas que ele fez.O Incorruptível é um clássico Jackie Chan.







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quarta-feira, 10 de abril de 2013

O Senhor dos Anéis:A Irmandade do Anel


Titulo original:The Lord of the Rings:The Fellowship of the Ring
Realização:Peter Jackson
Produção:Peter Jackson,Barrie M.Osbourne,Fran Walsh e Tim Sanders
Argumento:Peter Jackson,Fran Walsh e Philippa Bowens,baseado na obra de J.R.R Tolkien
Fotografia:Andrew Lesnie
Montagem:John Gilbert
Banda Sonora:Howard Shore
Cenografia:Grant Major

Elenco:Elijah Wood(Frodo Baggins),Ian McKellen(Gandalf),Viggo Mortensen(Aragorn),Christopher Lee(Saruman),Sean Astin(Samwise Gamgee),Sean Bean(Boromir),Billy Boyd(Pippin),Dominic Monaghan(Merry),Cate Blanchett(Galadriel),Orlando Bloom(Legolas),John-Rhys-Davis(Gimli),Liv Tyler(Arwen),Hugo Weaving(Elron),Ian Holm(Bilbo Baggins)

Duração:178 minutos
Data de estreia:Portugal(21 de Dezembro de 2001)

História:Frodo Baggins é um simples hobbit que vive tranquilamente com o seu tio-avo Bilbo no Shire mas ele encontra um estranho anel que em tempos remotos pertenceu ao senhor das trevas Sauron. Juntamente com o feiticeiro Gandalf,os humanos Aragon e Boromir,o elfo Legolas,o anão Gimli e o seus amigos Sam,Merry e Pippin,Frodo inicia uma jornada até Mordor para destruir o anel.

"It is a strange fate that we should suffer so much fear and doubt over so small a thing. Such a little thing".-Boromir



Eu nem sabia o que era O Senhor dos Anéis para ser sincero.Nem tinha conhecimento do Tolkien e nem sequer do Peter Jackson.Por isso,nem sequer tive curiosidade em ver a saga na altura.Até começar a fazer impacto não só no cinema como no público,eu tinha de fazer parte deste impacto e assim nasceu uma das trilogias mais emblemáticas e populares da história do cinema desde Star Wars(na minha mente,é uma trilogia e ponto final).O Senhor dos Anéis é uma saga fabulosa e fascinante.Já sobrevivi a ver a trilogia(yay)e na minha opinião,será dificil haver uma trilogia que definisse para sempre o cinema do sec.XXI(se contar com a trilogia Dark Knight).


A obra de Tolkien tem sido abordado por vários cineastas que tiveram muita dificuldade em transportar um universo tão unico e vasto no cinema.Afinal,quem seria doido o suficiente para transportar a trilogia de Tolkien para o grande ecran?Esse doido seria um gorducho neozelandes chamado Peter Jackson,fa confesso da obra de Tolkien e contra todas a expectativas,Jackson fez o que muitos acharam impossivel.A partir,Peter Jackson tornou-se um dos cineastas mais pioneiros do cinema ao transportar o mundo do Senhor dos Anéis para o cinema e pessoalmente nao imaginava outro realizador que conseguisse fazer o que o Jackson conseguiu.


Em termos visuais,é sem dúvida uma película absolutamente impressionante e Jackson e a sua equipa souberam um tom menos fantasioso e mais credível ao mundo da Terra Média.Os efeitos visuais são tão impressionantes com os de Star Wars e como sou fa de fantasia,senti-me abismado com a visão de Jackson.Contudo,o arco emocional do filme estão nas personagens,incluindo Frodo Baggins,o improvável herói da história,desempenhado brilhante por Elijah Wood.É facil identificar-me com Frodo porque ele é uma pessoa banal envolvido numa missão para salvar a Terra Média das forças.O verdadeiro vilão do filme e a da saga é o Anel Um de Sauron que corrompe e destrói o seu portador.


A Irmandade do Anel é um excelente inicio da jornada dos nossos heróis para salvar a Terra Média e uma adaptação bastante fiel e complexa á obra de Tolkien. Sinceramente,por mais filmes que façam,nenhum deles será tão marcante e memoravél como a trilogia O Senhor dos Anéis.




terça-feira, 9 de abril de 2013

O Exorcista


Titulo original:The Exorcist
Realização:William Friedkin
Produção e argumento:William Peter Blatty
Fotografia:Owen Roizman
Montagem:Norman Gay e Evan Lottman
Banda Sonora:Steve Boedecker
Cenografia:Bill Mailey

Elenco:Max Von Sydow(Padre Merrin),Ellen Burstyn(Chris McNeill),Lee J.Cobb(William Kinderman),Jason Miller(Damien Karras),Linda Blair(Regan McNeil),Kitty Winn(Sharon),Jack McGorwan(Burke Dennings)

Duração:122 minutos
Data de estreia:Portugal(1 de Novembro de 1974)

História:Dois padres,um veterano e um que perdeu a sua própria fé,unem esforços para salvar a alma de uma menina que foi possuída por um espirito demoníaco.

"Your mother sucks cocks in Hell, Karras, you faithless slime".-Diabo


A minha relação com o Exorcista é como se fosse a relação entre o Chris Brown e a Rihanna,tirando a parte da pancadaria.Fui ver o filme em 2001 quando foi relançado nos cinemas e devo admitir que foi uma das experiencias mais traumatizantes da minha vida.Jurei naquele dia que nunca mais viria o filme e estava muito feliz com isso...até a minha ex namorada pedir que arranjasse o filme e pensei:"So podes estar a brincar comigo".Por mais estranho que pareça,é um dos filmes supremos do género de terror muito imitado mas jamais igualado.Imagino a quantidade de pessoas que desmaiou com esta pelicula mas o seu impacto no cinema e em mim é inegável.


Não sou grande fa de terror mas nos anos 70 saíram uma enorme vaga de clássicos do género e o Exorcista foi o filme que tudo começou.Baseado num romance de William Peter Blatty,que também é o produtor e argumentista que me fez pensar como é que ele teve a ideia para um livro tão aterrador.Ao levar o livro para o cinema,so haveria uma pessoa que teria tomates para fazer um filme destes:William Friedkin,fresco do sucesso de Os Incorruptíveis Contra a Droga.Apesar de não ser o realizador habitual,Friedkin fez um filme chocante,nojento mas muito inovador em termos de realização.


A Linda Blair era uma pitinha quando entrou neste filme e não sei como é que ela conseguiu desempenhar o papel de pita possuida que se tornou uma das personagens mais vilanescas do cinema.Desde a cena onde pede para lhe foderem,passando pela parte onde pede para Jesus lhe foder passando por vomitar para cima dos padres,tenho que admitir que é uma pita mesmo marada. Nota:ela estava possuída pelo Diabo por isso ela nao é responsável pelas suas acções...horrendas.


40 anos depois da estreia,O Exorcista continua a ser muito poderoso e assustador.Pá,mal consigo ver este filme porque ainda estou traumatizado mas foi um bom efeito que um filme de terror podia me dar.Um verdadeiro filme icónico que merece estar no topo de género.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Os Incorruptíveis contra a Droga


Titulo original:The French Connection
Realização:William Friedkin
Produção:Philip D´Antoni
Argumento:Ernest Tidyman
Fotografia: Owen Roizman
Montagem:Gerald B.Greenberg
Cenografia:Ed Garzero

Elenco:Gene Hackman(Jimmy"Popeye"Doyle),Roy Scheider(Buddy Russo),Fernando Rey(Alain Charnier),Tony Lo Bianco(Sal Boca),Marcel Bozuffi( Pierre Nicoli),Fréderique De Pasquale(Dévereaux),Bill Hickman(Mildfrey)

Duração:104 minutos
Data de estreia:9 de Outubro de 1971

História:Jimmy"Popeye"Doyle e Buddy Russo são dois policias que estão no encalço do traficante frances Alain Charnier que pretende expandir o tráfico de heroína em Nova Iorque.

"The son of a bitch is here. I saw him. I'm gonna get him".-Jimmy"Popeye"Doyle"


Os anos 70 serao sempre lembrados como a década do renascimento do cinema de Hollywood graças ao movimento chamado Nova Hollywood.Realizadores que hoje em dia são lendas como Martin Scorsese,Francis Coppola,Steven Spielberg,entre outros,trouxeram de volta a veia artística e cinematográfica que há muito o cinema precisava.Um dos membros da Nova Hollywood chamado William Friedkin irrompeu no panorama cinematográfico com um intenso e furioso thriller policial que viria a ser um dos grandes filmes da década de 70:Os Incorruptíveis contra a Droga.Já tinha ouvido falar mas nunca ter visto e gosto de filmes que superam as minhas bem baixas expectativas.Querem o que?Pelo menos nao vou com altas expectativas como certas pessoas que conheço lol.


Enfim,Os Incorruptíveis Contra a Droga mantém a sua reputação inigualável no cinema passados 42 anos após a sua estreia.É um filme cheio de tomates,ferocidade e uma dimensão realista bem crua.Baseado em factos reais,é uma fabulosa saga urbana sobre dois policias que tentam a todo o custo desmantelar uma massiva rede de tráfico de heroína.Já referi que ganhou 5 Oscares da Academia,incluindo Melhor Filme e Melhor Realizador.Ah pois é.Este filme não é Argos ou Artistas ou Chicago.Este filme é um puro exercício cinematográfico que nunca será feito e igualado.


Este foi o filme revelação de Gene Hackman que oferece um desempenho absolutamente intenso e explosivo como Popeye,um policia obsessivo e honesto que não se deixa deter por nada nem por ninguem. Hackman ganhou o seu primeiro Oscar neste filme e foi bem merecido porque este é um dos melhores desempenhos do lendário actor.Um dos pontos altos do filme é a muito famosa perseguição automóvel onde Doyle persegue um assassino que está dentro do comboio.Esperava ansiosamente por essa cena e não me desiludiu de todo.É assim que se faz uma espectacular perseguição automóvel.


Os Incorruptíveis Contra a Droga é um dos grandes clássicos policiais do cinema que se mantém poderoso deste 1971.Uma verdadeira referencia cinematográfica muito imitada mas jamais igualada pertencente á era do renascimento do grande cinema em Hollywood.

sábado, 6 de abril de 2013

Entre o Céu e o Inferno


Titulo original: The Hidden
Realização: Jack Shoulder
Argumento: Bob Hunt
Produção: Robert Shaye e Gerard T.Olson
Fotografia:Jacques Hatkins
Montagem:Michael N.Knue
Banda Sonora: Michael Convertino
Cenografia: CJ Strawn e Mick Strawn

Elenco: Kyle McLachlan(Lloyd Gallagher),Michael Nouri(TomBeck),Claudia Christian(Brenda Lee Van Buren),Claurence Felder(John Masterson),Ed´O Ross(Cliff Willis),Richard Brooks(Sanchez),John McCann(Senador Holt)

Duração:96 minutos
Data de estreia:Portugal(25 de Novembro de 1988)

História:Um alienígena anda em fuga nos EUA e para poder sobreviver,possui corpos humanos para saciar a sua sede de destruição.Um policia e um misterioso agente federal unem esforços para deter o alienígena.

"Because he likes it. He sees something he wants, he steals it. If something gets in his way, he kills it. And right now, he's hiding out in your city".Lloyd Gallagher


Epá,é inacreditável como há muitos filmes fixes que nao teem o reconhecimento que merecem.Infelizmente,estamos numa era de remakes,reboots,prequelas,sequelas,filmes de super herois que cria uma certa azia dentro de mim.Felizmente,gosto de descobrir filmes que nunca vi e um desses filmes é The Hidden,um thriller sci fi absolutamente frenético que apesar de nao ter sido bem sucedido nas salas de cinema,tornou-se um grande titulo de culto em VHS,sendo também um dos filmes sensação no Fantasporto.


Metade Terminator,metade Invasion of the Body Snatchers e metade buddy cop, The Hidden(Entre o Céu e o Inferno,traduzido estupidamente em portugues)tem uma premissa bem interessante:um alienígena que possui corpos humanos,adora carros rápidos e tem um bom gosto por música,especialmente rock da pesada.Quem teve a ideia deste filme merece uma grande vénia.O filme começa com um homem que assalta e guia um Ferrari pela cidade ao som de bom rock até ser perseguido pela policia.Só que claro nem tudo é o que parece e acaba por ser o tal alienígena que referi há pouco.


É ai que entram os protagonistas Kyle McLachlan e Michael Nouri.McLachlan é um agente federal bem delicado mas sabe como usar um lanca chamas como ninguem e Michael Nouri é o típico policia que se envolve num autentico misterio:o que levam pessoas normais a cometerem crimes?O filme é realizado por Jack Shoulder,que tambem fez o decente Pesadelo em Elm Street II.Achei que ele fez um excelente trabalho e criou um clássico de culto absoluto de ficção cientifica e terror.


Um verdadeiro classico de culto frenético,assustador e muito interessante,The Hidden é um filme que merece reconhecimento entre um público moderno que perde o seu tempo com filmes desinteressantes.Para quem adora ficção científica e aliens,este é o vosso filme de culto de eleição.